sábado, 2 de junho de 2012

Lagosta azul-metálica surpreende peixeiro.


Uma lagosta fora do comum foi encontrada no mar por pescadores da costa oeste da Escócia e durante uma exposição em uma peixaria londrina, na Inglaterra, essa lagosta azul-metálica chamou a atenção do peixeiro Rex Goldsmith, que mudou a sua jornada, salvando o crustáceo de virar comida. Rex contou que foi a lagosta com o azul mais brilhante que já viu em 30 anos como peixeiro e era muito bonita para ir para a panela. Ainda afirmou que conversou com o vendedor e concordaram que ela era muito bonita. “Ele me vendeu a lagosta por 10 libras (cerca de R$ 30) que é o preço normal para uma lagosta deste tamanho”, disse Rex.
Logo após a compra, o peixeiro Rex levou o animal até o Museu de História Natural, onde foi estudada por cientistas, que puderam observar que a lagosta é de uma espécie europeia, que normalmente tem um tom de azul mais escuro e que só assumiu essa coloração mais clara e metálica devido a uma variação genética. Hoje em dia a lagosta vive em aquário em Londres e permanecerá em exposição enquanto durar sua quarentena. 

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Bicudo do diamante: uma joia animal.

   Biólogos encontraram besouro chamado de “bicudo do diamante”, por possuir ornamentos diferentes, consideradas jóias que ficam sobre suas asas. Foi feito um estudo utilizando microscopia eletrônica de varredura, o qual mostrou que os cristais são estruturas muito parecidas com os diamantes naturais, inclusive sua geometria.
   
Pesquisador da Universidade de Groningen, Wilts Bodo, afirma que cada cristal não se compara com nada feito pelo homem em joalherias. “É um tipo de rede cúbica. Ele tem a mesma simetria que os diamantes, mas em vez de ser feita de átomos de carbono, é uma estrutura complicadíssima feita a partir de redes de quitina e ar. Isso vai além da ciência conhecida sobre os cristais.”
   A cristalização produzida por este inseto é complexa e foge da capacidade do homem em reproduzi-la. Os biólogos estão fascinados pelo seu poder brilhante. 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Morcegos: Os verdadeiros vampiros.

Que os morcegos não possuem uma boa visão todos já sabem. Mas então como esses mamíferos se alimentam? Seu segredo foi descoberto por cientistas que encontraram uma proteína específica que ajuda o morcego a se alimentar durante a noite. Esses animais são hematófagos (que se alimentam de sangue), e saem em busca de sua presa a noite, onde a visão é mais limitada. O mamífero ao pousar na sua presa, precisa ser exato e ir direto a veia para conseguir sua refeição, caso contrário a presa percebe sua presença e acaba espantando-o. 
     Um estudo publicado recentemente pela revista Nature, desvenda o segredo da mordida exata dos morcegos vampiros. Esses animais possuem um tipo de proteína que está presente em outros animais, incluindo o homem. Trata-se de uma proteína receptora chamada TRPV1 e tem a função de identificar quando um objeto está quente, acima de 43°C. Já a proteína TRPV1-S (com 62 aminoácidos a menos que o TRPV1) é uma variante que existe exclusivamente nos morcegos hematófagos, que mostra ao animal objetos quentes a partir de 30°C. 
     Para os pesquisadores o surgimento dessa proteína específica foi desenvolvida pela seleção natural da espécie dos morcegos hematófagos para aperfeiçoar sua alimentação. 


Curiosidades: Apenas 3 das 987 espécies de morcego se alimentam de sangue. Os morcegos vampiros com a ajuda dos dentes incisivos e caninos cortam a pele do animal. Com a ferida aberta, a saliva presente no morcego é anticoagulante e permite que o sangue flua e o animal se alimente. Transmissor da doença raiva.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O curioso cogumelo azul.

O cogumelo azul, mais conhecido pela sua beleza e cor, é da espécie Entoloma hochstetteri, encontrada no continente indiano e na Nova Zelândia, no qual é considerado um símbolo nacional, aparecendo em cédulas e selos. Esse cogumelo é de pequeno porte, sua cor é totalmente azul, com pequena coloração avermelhada dos esporos. Através das fotos podemos achar que esses fungos foram coloridos artificialmente, ou então as imagens foram manipuladas. 
Descrito pela primeira vez no ano de 1866, como Hygrophorus hochstetteri, pelo austríaco micologista Erwin Reichardt, antes de ser dado o seu nome atual em 1962, por John Albert Stevenson. Pouco se sabe sobre esse cogumelo, inclusive se o mesmo é tóxico ou não. Mas como cogumelos coloridos trazem um histórico de serem venenosos, quando o assunto é ingestão, é melhor evitar os visuais mais “chamativos”.      
Durante anos os fungos foram considerados como plantas, mas em 1969, passaram a ser classificados em um reino diferenciado, o Reino Fungi por apresentar suas próprias características, diferenciando assim do Reino Plantae. Os fungos são organismos heterótrofos, ou seja, não produzem o próprio alimento, dependem da ingestão de matéria orgânica, viva ou morta, para sobreviver. As espécies que se alimentam de matéria orgânica morta possuem um papel importante na decomposição de animais e vegetais.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Vespas são capazes de reconhecer umas as outras.

A revista Science, publicou na sexta-feira (2), uma pesquisa coordenada por um grupo da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, no qual se afirma que uma espécie de vespa é capaz de reconhecer as faces umas das outras. Os pesquisadores já tinham conhecimento de que as vespas são capazes de diferenciar formatos, mas o conhecimento facial, até agora só pode ser percebido na espécie Polistes fuscatus, conhecida como vespa-de-papel, uma vez que o teste foi feito em outra espécie, a Polistes metricus, e não apresentou o mesmo resultado. A capacidade das vespas se reconhecerem tem sua grande importância, por serem animais sociais e assim mantém o funcionamento da sociedade desses insetos.  


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Paquera: Cientistas estudam comportamento humano em aranhas.

Não só os homens agem por interesse. No meio animal podemos observar na iniciativa para que ocorra o processo de reprodução entre duas aranhas da espécie, Pisaura mirabilis, conhecida como aranha-de-jardim, o qual os machos oferecem presentes para as fêmeas com as quais pretendem cruzar. Nesta segunda-feira (14), foi publicada pela revista científica BMC Evolutionary Biology, um estudo que mostra as fêmeas levando em consideração a “qualidade” do presente na hora escolher seu parceiro.
O presente que vai ser entregue às fêmeas, vem embrulhado em fios de seda, que na sua maioria, traz um inseto, oferecido como alimento. Mas, durante o estudo foi percebido que alguns machos enchem o presente com sementes, ou com resto alimentar, que eles mesmos comeram. Os cientistas, para entender melhor esse processo, conduziram o aracnídeo a uma experiência. Eles colocaram as aranhas em três situações diferentes, nas quais o macho levaria uma mosca, um presente qualquer ou nenhum presente.
Os que não levaram presente conseguiram cruzar com as fêmeas por um período muito curto. Os machos que levaram presentes sem importância ficaram mais tempo, e o que levou comida, foi o que ficou mais tempo com a fêmea.
A coordenadora do estudo explica o que os machos pensam na relação: “Custa aos machos achar e embrulhar um presente, mas esses custos são reduzidos se o macho não tem um presente ou se dá um que já foi comido. O benefício do presente é uma relação mais longa, que leva a maior transferência de esperma e, potencialmente, as mais descendentes. No entanto, as fêmeas se decepcionam e terminam a relação antes quando recebem presentes inúteis”, explica a pesquisadora da Universidade de Aarhus, na Dinamarca.
Como conclusão a cientista afirma que: “Os resultados finais mostram que o número de ovos foi menor se a fêmea não recebeu um presente, mas a diferença foi pequena se o presente era comestível ou não. O sucesso da enganação provavelmente explica por que as duas estratégias evoluíram juntas e foram mantidas na população”. 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Jonathan McGowan. O homem que come animais atropelados.

O taxidermista Jonathan McGowan de 40 anos se alimenta somente de animais que morrem atropelados, devido ao descuido de muitos motoristas e pela urbanização que avança sobre os habitats naturais desses animais, construindo estradas, em locais que esses bichos antes habitavam de forma tranquila.
A primeira vez que experimentou foi na sua adolescência, aos 14 anos de idade, ele encontrou uma cobra morta na beira da estrada, levou para casa e fritou na manteiga, comeu e garantiu que o gosto não é muito bom. Foi daí que surgiu a curiosidade de como seria o gosto dos animais que morrem atropelados e passou a comê-los.
McGowan é um conservador e se orgulha com isso. Ele não gosta do sistema que o faz gastar dinheiro com carnes e por isso coleta animais mortos e fala que desde jovem, sempre foi interessado em história natural e foi criado em comunidades agrícolas, caçando no campo de Dorset, o que significava que estava bem no meio de tudo. “Todo lugar que eu olhava havia animais mortos, peixes que tinham sido apanhados, faisões baleados e animais que tinham sido atropelados na estrada tão naturalmente que fiquei atraído pela natureza e como funcionava” afirma McGowan.
Ele ainda afirma que, se não fosse por essa prática, ele jamais comeria carne e argumenta que não está contribuindo com o sistema cruel de matança de animais para o consumo e garante que os animais que encontra são mais frescos que os vendidos em supermercados, que possuem qualquer tipo de material inorgânico ou conservante. 
           
E você leitor, o que acha dessa prática?