domingo, 18 de setembro de 2011

Cientistas descobrem nova bactéria que vive na cafeína.

As bactérias são microorganismos unicelulares, que se reproduzem por divisão celular ou fissão binária (processo que ocorre a duplicação do DNA seguido da divisão da célula bacteriana em duas células filhas). Suas células são geralmente esféricas ou em forma de bastonetes e na maioria das bactérias, sua proteção celular é feita por uma parede celular bastante resistente, além de algumas possuírem uma estrutura denominada cápsula, que lhe confere resistência às bactérias patogênicas contra o ataque e englobamento por leucócitos e outros fagócitos. As bactérias que causam doença são conhecidas como patogênicas.
Esses microorganismos podem ser encontrados em todos os ecossistemas presente na Terra e possuem uma grande importância nas áreas de saúde, ambiente e economia. As bactérias são encontradas no ar, solo, água doce, mar, e em seres vivos, participando de sua microbiota normal. 
       As bactérias são classificadas, quanto as suas formas:
- Cocos: células esféricas que podem vim isoladas, em pares (diplococos), em cadeia (estreptococos) ou em cachos (estafilococos).
- Bacilos: células cilíndricas, em forma de bastonetes, que se apresentam como células isoladas podendo apresentar outras formas, tais como os bacilos aos pares (diplobacilos) ou em cadeias (streptobacilos).
- Espirilos são células espiraladas e geralmente se apresentam isoladas.
Na Universidade de Iwoa, nos Estados Unidos, cientistas descobriram uma nova bactéria que vive de cafeína, em uma flor que havia no campus. A bactéria identificada como a Pseudomonas putida digere a cafeína no solo e em algumas plantas, como o cacau, erva-mate e o próprio café. Mas essa não é a grande novidade, uma vez que pesquisas anteriores mostravam que algumas bactérias já se alimentavam da cafeína e que serviam como pesticidas naturais (substância química ou um agente biológico, como vírus ou bactéria que é lançada no combate de pragas). A descoberta dessa vez é que elas usam uma enzima conhecida como N-demethylase para quebrar a cafeína em dióxido de carbono e amônia, para aproveitá-las.
      Equipe de cientistas isolou os genes da bactéria responsáveis por produzir a enzima digestora da cafeína, depois inseriram os genes em outra bactéria diferente e viram que ela passou a digerir também o composto. Com essa descoberta, fica em evidência o tratamento de vários problemas de saúde, uma vez que os subprodutos da cafeína já são usados na fabricação de remédios para asma, arritmia cardíaca e a melhora do fluxo sanguíneo.
A bactéria estudada pelos cientistas pertence ao gênero Pseudomonas que contem cerca de 40 espécies e é classificado em cinco grupos. A Pseudomona pudita são bactérias gram-negativas, em forma de bastonete e desempenha um papel importante na decomposição do ciclo do carbono. 

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